Tuesday, October 30, 2007

Re:Sofia

Linda, se achas que isso é insólito, check this out!!


Quando Olinka Vistica e Drazen Grubisic, dois artistas a viver em Zagreb, se separaram, questionaram-se sobre o que fazer com os seus objectos comuns. Como queriam fazer algo diferente, decidiriam não os partilhar nem os destruir nem os deitar no lixo. Juntaram-nos e pediram a outros amigos com rupturas amorosas mais ou menos recentes que fizessem também uma contribuição. E assim nasceu o Museu das Relações Falhadas. Em Tacheles, o mítico edifício dos artistas “ocupas” na parte oriental de Berlim, juntam-se objectos mais esperados, como anéis, um vestido de casamento, umas algemas com pêlo cor-de-rosa, e outros um pouco mais insólitos, como um machado, uma prótese, uma bicicleta ou uma cafeteira. Todos são acompanhados de uma breve descrição do fim da relação – a ideia é ter um efeito catártico.
in PÚBLICO
28/10/07

2 Comments:

Blogger sofia said...

LOL genial! o ideal de "eternidade" permance... nao sob a forma de amor romântico, mas de afeiçao a objectos materiais simbolicos e patrimonio partilhado...
**** sofia

6:44 AM  
Blogger Patrícia said...

O José Gameiro (terapeuta familiar- "Os Meus, os Teus e os Nossos - Novas Formas de Familia") numa entrevista dizia que o preocupava a ideia cada vez mais generalizada que as bases do casamento se assentavam na ideia de amor, amor para toda a vida. Segundo ele, uma relação duradoura apoia-se nos projectos comuns, no prazer da companhia do outro, e não no amor incondicional eterno. Ontem estava com um amigo meu que trabalha numa multinacional exigentissima e dizia que passava o dia inteiro a dar resposta a situações urgentes, e quando começava a dar resposta às suas próprias tarefas por volta das 7 da tarde e sem conseguir produzir em duas horas o que devia conseguir num dia, a namorada lhe ligava a exigir atenção como equivalente a amor... temos ideias romanceadas de amor, e é isso que nos provoca frustração nas relações amorosas...

8:44 AM  

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